segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O amor opositivo.

O que ela tinha a te dizer era muito mais que aquelas simples palavras. Faltou o complemento, o que de fato significa e movia seu coração. O desejo reprimido ali continuou, reprimido ficou. Preferiu assim, pois não queria te fazer sentir o que, por te conhecer tão bem saberia que sentirias O que se chamava: nada. Não por maldade, simplesmente pelo fato de o seu coração não saber amar E se ela dissesse tudo o que de feito tinha a dizer Você a desprezaria assim como despreza o amor. O defeito da moça era querer amar o que queria E não o que era. E o teu, era não amar. Tendo em vista o contrário do amor, que é o desamor e não o ódio Seria bem provável que ela optasse pelo tua hostilidade, à tua desafeição. Ela preferia o que de ti pudesse ter Mesmo que fosse o ultraje Desde que tu desses de todo coração. Parece opositivo? sim. Parece incomum? sim outra vez Porém eu diria que Dentro da "ela" que existe um pouco dentro de cada uma de nós Isto se faz bastante encontradiço Pois aprendemos a aceitar o pouco amor que foi quisto nos dar Ao invés de buscar o que merecemos. Talvez um dia, ela se vá.

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