quarta-feira, 28 de maio de 2014

Determinação: Inspiração Divina


Nem que outrora o agora viesse importunar-me com suas tão concretas certezas, faria-me desistir de enxergar o sonho que tive. 
Sonho este que o Senhor Deus, de quem sou obra das mãos, criada com tão sublime amor deu-me dizendo: "Siga à sua frente, no fim da jornada existe um fabuloso galardão a tua espera, querida filha. Pois então, tende bom ânimo!"
E eu, intemerosa, acreditei. Enchi com a minha fé Suas palavras e persigo a vitória como abelhas ao importunador de suas colmeias.
Quando foi que o Criador ousou pisar num sonho?
Nunca, se bem me recordo..





- J.Ferr 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A vida leva da gente, a gente leva da vida

A gente leva vida assim
Contando com os apegos que encontrarmos
Estradas trilhadas junto 
E esquinas que separam 
Ideias que se encontrar 
E almas que escolhem viver grudadinhas 
Confesso, suas ideais são melhores que as minhas.
A gente vai secando as lágrimas 
Que quem nos ama fez escorrer 
Porque só quem tá perto faz sofrer 
Inimigos não tem parte conosco 
Mas sério, 
Deixa pra lá esse enrosco 
A gente vive o amor que tem dentro de si
Divide, reparte, omite e restart 
Tira o fio do plug,
Embate!
A gente canta pra encantar 
Encanta pra eternizar 
Eterniza pra durar 
A gente vive pra amar!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O amor opositivo.

O que ela tinha a te dizer era muito mais que aquelas simples palavras. Faltou o complemento, o que de fato significa e movia seu coração. O desejo reprimido ali continuou, reprimido ficou. Preferiu assim, pois não queria te fazer sentir o que, por te conhecer tão bem saberia que sentirias O que se chamava: nada. Não por maldade, simplesmente pelo fato de o seu coração não saber amar E se ela dissesse tudo o que de feito tinha a dizer Você a desprezaria assim como despreza o amor. O defeito da moça era querer amar o que queria E não o que era. E o teu, era não amar. Tendo em vista o contrário do amor, que é o desamor e não o ódio Seria bem provável que ela optasse pelo tua hostilidade, à tua desafeição. Ela preferia o que de ti pudesse ter Mesmo que fosse o ultraje Desde que tu desses de todo coração. Parece opositivo? sim. Parece incomum? sim outra vez Porém eu diria que Dentro da "ela" que existe um pouco dentro de cada uma de nós Isto se faz bastante encontradiço Pois aprendemos a aceitar o pouco amor que foi quisto nos dar Ao invés de buscar o que merecemos. Talvez um dia, ela se vá.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Estro

Numa vida feita de desafios nada se poderia ver além de corpo cansado ao fim da estrada.
Existia uma luz que transpassava a esfera da vida e alcançava diferentes fronteiras
Num lugar onde outrora não cabia o amor se fez mar de doçura
Na alma que não havia existência, se levantou vida de cantinhos escondidos
O coração chegava a boca, transbordava nos olhos.
O apoio dos pés era o acaso
Antes escasso, agora descomedido.
Não se encontrava o que atrelasse aqueles dois mundos
Muito menos o que se deixasse ver que eram dois
A conexão que poderia ser feita, talvez, por descuido ou estro, fizemos
Vinculamo-nos através de algo que não poderia perder-se
Unimos nossos amores dentro de nossos espíritos, atrelados a nossas almas.

Hair

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O sonho maior que eu

O quê dizer sobre sonhos pequenos?
Mesmo se quisesse, de fato não saberia por onde começar.
Afinal, sonhos pequenos existem?
Não sei dizer, nem explicar.
Sei lá.
Pra mim, no meu mundo 
Os sonhos sempre foram tão maiores que eu
Maiores que o mundo
Tão grandes que não haveriam/haverão de caber em lugar algum
Partindo deste ponto, 
Sou obrigada a sonhar maior ainda
Sonhar um mundo maior, com pessoas maiores
Com placas que anunciassem 
PROIBIDO PISAR EM SONHOS
Por toda parte, em cada esquina.
Isto é, se tivessem esquinas lá.
Esquinas nos obrigam a "fazer curvas"
Desviar, dobrar
E lá, definitivamente não precisaríamos disto.
Enfrentaríamos todo, cada e qualquer mal.
A luta seria constante e a vitória garantida
E se dobrar, só diante de um grande amor
Que fizesse florescer jardins
E que fizesse valer a pena, ao menos, uma canção.
Canções que tivessem um "laralá" pra adoçar a vida
Dar um ar de fofura
Aliás, aquele mundo seria uma fofura.
Não era pra falar de amor, 
Mas é isto, 
Este pouco de todo amor
É o que sou.

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Coração sem alarme

Me decepcionei, e sabe com quem?
Comigo mesma. 
Que dor maior poderia sentir, se não a que me causo.
Que nem vi chegar, não senti ancorar, mas estava aqui.
Estava aqui o tempo todo
Disfarçada de esquecimento, ternura, benevolência e afago
Tão encoberta que nem mesmo meus olhos viram.
Minhas mãos não apalparam
Meu coração não soou alarme algum.
Era natural, comum
Como se fizesse parte de mim há tempos.
Era só um alguém chamado saudade.
Saudade que não passou
Nem passa
Ou passará.
Está aqui, comigo
Sem migo, contigo
Em nós.
Time and tide wait for no man

quinta-feira, 4 de julho de 2013

chances

E foi aí que me amei mais, quando percebi que eu sempre estive ali, e continuaria.
Quando caí pela primeira vez, os olhos que me vigiavam eram os meus
As mãos que me levantaram foram as minhas
E quem limpou o sangue, também fui eu mesma.
Quando venci criei uma dívida eterna comigo
E quando perdi, criei outra.
A cada sorriso refletido num espelho, olhei pra mim
E neste momento refleti sobre quem eu era e quem sou agora.
De algumas coisas, confesso, bateu-me o arrependimento
Sobre outras, afirmo, que orgulho!
E no que me resta terminar, tentarei fazer meu melhor
E caso eu erre, que Deus me perdoe
E a vida me dê uma outra oportunidade.
(Re)construir
(Re)erguer
(Re)viver, esta é a meta.

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