Só ele a-entendia tão bem quanto ela própria
Talvez até mais que ela.
Quando ele desistiu de ir até o fim do arco íris
Ela se perdeu na trilha feita de pão
Os pássaros comeram todas as migalhas
Até o último farelo.
E agora, como voltar?
Ela não sabia
Não saberia dizer
Até hoje, confesso, não sei
Ops, ela não sabe
Não conhece o caminho sem guia
A estrada sombria
Que antes, pouco antes parecia iluminada
Haviam flores
E sorrisos talvez sinceros.
Simplesmente não tem volta
Água de torneira não volta, nem de cachoeira
Nem de bica, nem mangueira.
E talvez, ela devesse ter ido embora
Talvez ela devesse
Mas não queria
Nem podia.

Nenhum comentário:
Postar um comentário