quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fui flor sem jardineiro.

E eu me peguei pensando em você, e acabei percebendo como você tem morrido dentro de mim com a passagem dos anos..
Sua voz tem sumido da memória, seu jeito, seus olhos..
Todavia, cada panorama, faz-me lembrar de ti de alguma maneira..
Você vive morrendo e vivendo ainda mais dentro de mim, me causando borboletas na barriga, e vontades entorpecentes de me afogar novamente no mar de teu amor.. fazendo-me esquecer que o amor cura, que salva, que eleva, e que teu suposto bom amor não passou de ilusão, de guerra interna entre a razão e a emoção, desassossegado, e por fim desassistido.
Pois é, eu lembro que doeu, mas hoje eu agradeço por cada caco feito do meu coração, cada vida inundada por minhas lágrimas, e por cada vez que você negou seu amor por mim, pois amor que tem razão de ser, não nega, não implora, é mútuo, jamais oscila...
Meu papel foi feito, amei com o mais puro dos amores, mais lindo e cuidadoso.
Amei!   exerci o maior dos dons, e você ? você continua sendo um extra ordinário que não entende nada de Flores ou de jardins..
E eu sou muita flor, pra seu pouco amor.


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